terça-feira, 1 de março de 2005

...dores eróticas... e divinamente selvagens.... do não sou descartável..... afixado à frente do computador... para serem reza diária...em A4...

...então?...não é... que ...dizia ela...

...a minha barriga ficou cheia de rios...o meu peito... tantos riachos... pequeninos... a minha arte conceptual...a melhor obra do mundo...mas era tão doce...sentir dentro de mim aquele amor...


...dar de mamar a um ser tão indefeso...o prazer era para os dois... claro...

...aqueles olhinhos sôfregos e aquele "cantar" enquanto sugava o leite...


...e tanto miminho...tanto beijinho naquela cabeça doce...


...depois...já não escolher para mim...ser a segunda a escolher...ou não escolher...primeiro e sempre primeiro para ele...



...e quando ele estava triste...que ninguém faça mal ao meu menino....continuava...


...eu tinha que passar aquelas lágrimas para este lago...


...aquelas dores para esta montanha...


...e bater nos maus que o queriam arranhar..



...e o nariz na montra do que ele sonhava...desabafava ela...


...bem às vezes nem pedia...muitas vezes não pedia...ela advinhava...

...ela sentia...











...só me lembro de lhe dizer:


...cola no computador um A4 com...:


...NÃO SOU DESCARTÁVEL!


...e observa a obra como a melhor tela da tua vida...

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