quinta-feira, 12 de abril de 2007

Crianças deficientes utilizadas em ataques suicidas no Iraque

mundo ordinário...

"O meu pai sempre me disse que eu era um erro e que só trazia problemas e despesas", revelou Barak (nome fictício) à agência de notícias das Nações Unidas. Com outros cinco filhos para criar, o pai deste rapaz de 13 anos não hesitou em vender o filho "diferente" à Al-Qaeda. Agora, Barak é uma das dezenas de crianças iraquianas com deficiências mentais que os rebeldes treinam para combater os americanos e as forças governamentais. Num relatório ontem divulgado, a ONU adianda que a Al-Qaeda está a usar estas crianças para perpetrar atentados suicidas.

"Não tenho mãe e nunca fui à escola", explicou Barak. Com a Kalashnikov na mão, o rapaz disse à ONU que agora ajuda "homens que dizem pertencer à Al-Qaeda" e "se fizer bem o meu trabalho vou ser um menino saudável". Os combatentes prometeram a Barak que em breve irá juntar-se à mãe no Céu. Para o seu treinador, Abu Ahmed, os rebeldes até lhe estão "a fazer um favor". "Damos-lhe uma hipótese de ser útil. Em breve será um bom combatente e talvez um dia até se torne num bombista suicida, se Deus quiser".

extraído do dn online : ler artigo completo

1 comentário:

Anónimo disse...

Ordinário
do Lat. ordinariu
adj.,
habitual; que está dentro da ordem natural das coisas; conforme ao uso corrente; normal, comum, vulgar; costumado; frequente; que não se salienta, mediano;

[Ainda bem que não tens razão.]