domingo, 8 de maio de 2005

...alma enevoada em tempo de reflexões selvagens e doridas pela queima de espreitadelas... que se repetem...


...enevoado estava o tempo...o ritmo da marcha também contemplava a alma ... que queria descobrir o sol ...teimando em espreitar... ...não sei se era a maré vaza... ...a pouca gente a namorar o vento frio... ...ou as gaivotas que não estavam no sítio... do costume... ...às vezes a alma está sem sentido... ou então com sentido ....mas sem querer acreditar ... ...devem ser os sonhos... quem sabe as fantasias... em que ela acredita...às vezes também a levaram a acreditar... ou então usaram-na ...impondo condições... e ela acreditou que tudo se transformaria ...sempre em fins de tarde laranja... às vezes a alma tem destas coisas... pinta em tela um óleo naif ...que nem sei se fica encostado...de costas para a parede... se dependurado... ou se repete muitas vezes até se fazer uma exposição...a alma vai ser a mesma...o tema também...as cores é que podem ser diferentes...

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